terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

ABRALIC: SIMPÓSIO POÉTICAS INDÍGENAS EM FOCO





XVI CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC
Brasília, UNB, 2019
Resumo do Simpósio n. 86


POÉTICAS INDÍGENAS EM FOCO

Coordenação:  Profª. Drª Graça Graúna (UPE); Profª. Drª Maria Silvia Cintra Martins (UFSCar)


O tema deste Simpósio reafirma o nosso compromisso com a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, aprovada em 2007, ao convocar a comunidade internacional a se mobilizar para assegurar total respeito pela dignidade, pelo bem-estar e pelas liberdades fundamentais dos povos indígenas. O foco do Simpósio trata das poéticas indígenas em suas diferentes manifestações. Nesta perspectiva, serão bem-vindos trabalhos em torno da literatura e das artes indígenas em geral, incluindo o cinema, as cantorias, a contação de histórias, a pintura corporal, a dança, a música, os cantos xamânicos, o ato de declamar, o grafismo rupestre e o grafismo urbano de autoria indígena, entre outras artes visuais. Sendo o congresso da ABRALIC de teor acadêmico, serão bem-vindos, de toda maneira, trabalhos que se façam acompanhar de performances ou representações. Além disso, em se tratando das artes indígenas, que possuem, por natureza, viés transdisciplinar, também será possível e desejável que temáticas como as dos direitos de indígenas sejam abordadas, conjuntamente à temática das poéticas indígenas. Um exemplo da poética indígena reside no poema declamado por Ailton Krenak (liderança indígena) no dia 3 de agosto de 2018, durante uma roda de conversa sobre literatura indígena, no Congresso da ABRALIC, em Uberlândia/MG; trata-se do poema “Continuum”, que ele escreveu em 2005, na Serra do Cipó/MG. Continuum também pode ser o conjunto de acontecimentos sequenciais e ininterruptos, tais como sugerem as reflexões da ABRALIC 2018 acerca de circulação, tramas e sentidos na Literatura. Nesse ritmo, o Simpósio POÉTICAS INDÍGENAS EM FOCO nos aproxima (em vários sentidos): das canoas, dos rios e riachos; das montanhas, das serras; das lutas, dos sonhos; do programa “Voz Indígena” (junto à Rádio UFSCar, da Universidade Federal de São Carlos, que já conta com 65 edições) liderado por João Paulo Riberio (indígena guarani), que, em sua pesquisa de doutorado, propõe a poética do traduzir para o Nheengatu a obra “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, abrindo, com isso, um leque de possibilidades: a valorização e retomada das línguas indígenas; a valorização das culturas indígenas, incluindo-se, nesse caso, o xamanismo, já que o acadêmico guarani propõe que o ato tradutório se dê na esteira das práticas xamânicas, chamando-nos a lembrar a importância do xamã como um tradutor entre mundos;   a revisita da obra de Graciliano Ramos, por meio de uma abordagem que prevê o multinaturalismo e o perspectivismo indígena. O Simpósio também abrange a poética do sonho azul nos versos do mapuche Elicura Chihuailaf. A poética de Elicura denuncia a sua condição de indígena exilado. Na entrevista ao site  Crítica.Cl, ele comenta que apesar do deslocamento,  a poesia revela que a cada dia ele “aprende a apreciar o que significa habitar no meio de uma diversidade tanto na natureza quanto entre os homens”. A percepção do mundo indígena também é notória na poesia charrua de Maria Huebilu a nos lembrar que os ancestrais continuam vivos em nós, assim como a crônica de Severiá Idioriê, entre outros textos escritos por mulheres indígenas no volume 4, da Revista LEETRA Indígena, da UFSCar, em 2014. Desse modo, seguimos, nesta XVI ABRALIC, no continuum – como diria o poeta – entre literatura e outros saberes como sugere a voz da terra na poética indígena. E a propósito do Ano Internacional das Línguas Indígenas – dedicado pela ONU ao ano de 2019 – cabe reiterar o direito de sonhar um mundo melhor; o direito de intuir os sentidos da literatura indígena e tudo que nos aproxime da poesia necessária, como sugere o poética do “Continuum”, no rastro dos nossos ancestrais.

REFERÊNCIAS:

ABRALIC.  Circulação, tramas & sentidos. Congresso Internacional. Uberlândia/MG, 2018.

CHIHUAILAF, Elicura. Sonho azul. Disponível em:  https://issuu.com/grupo. leetra/ docs/ leetra_vol4. Acesso em 05.jan.2019.

CHIHUAILAF, Elicura. Entrevista. Disponível em: http://critica.cl/entrevistas/entrevista-al-poeta-elicura-chihuailaf-“el-estado-protege-saqueo-del-territorio-mapuche” . Acesso em 05.jan.2018

GRAÚNA, Graúna. Contrapontos da literatura indígena contemporânea no Brasil. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2010.

HUEBILU, Maria. Abuelas. Disponível em: grauna3@gmail.com. Acesso em  05.jan.2019.

IDIORIÊ, Severiá. Quem somos? Para onde vamos? Disponível em:  https://issuu.com/grupo. leetra/ docs/ leetra_vol4. Acesso em 05.jan.2019.

KRENAK, Ailton. Continnum. Poema declamado na Mesa “Vozes ameríndias”, Congresso da Abralic/2018, Uberlândia, MG.

LEETRA Indígena. Volumes 1 a 18. São Carlos: UFSCar/ Grupo de Pesquisa LEETRA. Disponível em: www.leetra.ufscar.br

MARTINS, Maria Sílvia Cintra (Org.). Ensaios em Interculturalidade: Literatura, Cultura e Direitos de Indígenas em época de globalização. Campinas/SP: Mercado de Letras, 2014.

RIBEIRO, João Paulo. Guia Turístico: Tikanga rikue: uma profética do traduzir. São Carlos: Pedro & João Editores, 2018.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Homenagem a Victor Brecheret

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PET LETRAS - Unipampa - Jaguarão

O PET Letras surgiu conceituando-se como um intermediador entre o Projeto Institucional e o Projeto Pedagógico do Curso de Letras, de modo que fosse um porta-voz das demandas do curso no diálogo com as orientações de qualificação do ensino superior da Unipampa.

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Saiba mais: Educação Tutorial na Formação em Letras

O Programa de Educação Tutorial (PET) Letras, em atividade desde 29 de janeiro de 2013, surgiu com a finalidade de se valer de atividades extracurriculares para promover inovações no percurso formativo dos estudantes do Curso de Letras da Unipampa, Campus Jaguarão.



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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Conheça "Educação Tutorial na Formação em Letras"

Os capítulos desta publicação funcionam como amostra da imanência do ensino, da pesquisa e da extensão no Programa de Educação Tutorial. Essas três faces do fazer acadêmico são relembradas em reflexões que, por sua vez, retroalimentam as ligações entre os elementos da tríade, elucidando ações futuras. Dessa forma, o livro explicita memórias e, simultaneamente, convida o leitor ao “vir a ser” do programa.

Educação Tutorial na Formação em Letras


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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Leia a resenha sobre o livro Poéticas da Informação

Leia a resenha de Andre Vieira de Freitas Araujo, sobre o livro de Giulia Crippa

Poéticas da Informação:
Representações Artísticas e Literárias de Livros, Bibliotecas e de seus Protagonistas


"O   que   mais   impressiona   na   escrita   de   Crippa   é   a   sua   capacidade   de   ler   em profundidade  uma  diversidade  de  fontes,  sejam  elas  bibliográficas,  fílmicas  ou  documentais"


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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Inscreva-se: Projeto de extensão Sábados Literários

O projeto de extensão Sábados Literários em sua VII edição tem como objetivo fundamental fomentar o gosto pelo texto literário. fruto de parcerias entre várias instituições como caminhos do paraná, prefeitura municipal de Irati, ALAC'S e Fundação Denise Stoklos, o projeto em 2019 terá como tema o livro aula, de Rolando Barthes, intelectual francês que muito contribuiu para as artes de modo geral e em particular a literatura. A obra é fruto da aula inaugural da cadeira de Semiologia Literária e foi lida na integra pelo próprio autor, Roland Barthes, no Colégio De França em 1977.para Barthes somente a literatura pode fazer "ouvir a língua fora do poder", ou seja, é a literatura que permite a saída de uma linguagem servil para outra que ele chama de "heteronímia das coisas". A literatura seria em outras palavras o lugar de eleição "das forças de liberdade", quando mais não fosse pelo exercício daquela função utópica que ela sempre, a literatura, escolheu exercer.
A edição brasileira tem tradução e prefácio da professora uspiana, Leila Perrone-Moisés, especialista na obra de Barthes. para comemorar os 7 anos do projeto, que conta com 4 livros publicados e 1 no prelo, pensamos numa frase da obra que diz: "a literatura faz do saber uma festa" e , de fato, faz mesmo! em 2019, porque temos a ideia de festa a nortear o evento, teremos ao invés de 9 encontros 17, graças à gentileza de todos os convidados que em uníssono responderam sim ao nosso convite.

Sábados Literários

Sábados Literários

CONTATO
(42) 3907-3158
sabadosliterarios2019i@gmail.com





terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Homenagem a Luis de Camões

Homenagem a Luis de Camões

(apesar da data incerta, fica a homenagem)

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